A decisão, tomada pelo Tribunal Especial de Paris, demorou mais de 10 horas depois de a Procuradoria-geral ter pedido prisão perpétua para quatro das seis mulheres em julgamento.
As mulheres foram detidas em setembro de 2016 nos arredores de Paris por alegadas atividades terroristas, depois de terem tentado explodir um carro com botijas de gás nas proximidades da Catedral de Notre-Dame.
Na altura, o ministro francês do Interior disse que as mulheres, então com idades entre os 19 e os 39 anos, tinham sido “radicalizadas e fanatizadas” por Rachid Kassim, propagandista do grupo Estado Islâmico, e preparavam outras ações terroristas.
Ao ouvir a sentença, Ornella Gilligmann, mãe de três filhos, explodiu em lágrimas, enquanto Ines Madani permaneceu impassível.
Hoje com 22 e 42 anos, as acusadas foram apontadas pelos juízes como tendo tentado preparar “uma carnificina”, ajudadas por Sarah Hervouët e Amel Sakaou, também consideradas ‘jihadistas’ e condenadas a 20 anos de prisão.
Outras duas acusadas, Samia Chalel e Ines Madani, suspeitas de ajudarem na fuga das duas mulheres que tentaram explodir a viatura, foram condenadas a cinco anos de prisão, tendo esta última sido a única a receber a sentença com um sorriso.
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