Pelas 23:00, o trânsito automóvel já circulava nos cerca de 500 metros da Rua do Heroísmo, que, durante a tarde foram ocupados por centenas de músicos do Stop, e que obrigaram a polícia a desviar a circulação para outras artérias da cidade.
Durante o final de tarde e noite, o troço daquela rua, em frente ao centro comercial Stop, foi palco de protestos, mas também de música.
"O Porto não está morto", evocavam.
Mais de uma centena de lojas do centro comercial Stop foram hoje seladas pela Polícia Municipal “por falta de licenças de utilização para funcionamento”, justificou a Câmara Municipal do Porto.
Durante a noite, vários músicos continuavam a transportar os seus instrumentos e pertences para fora do espaço, empilhando-os em carrinhas, sendo que, pelas 23:00, a polícia preparava-se para encerrar as portas do local.
A partir de hoje, a retirada dos instrumentos está dependente de agendamento, adiantou à Lusa fonte policial.
Também um aviso da Câmara Municipal do Porto, a que a Lusa teve acesso, indica que “para a retirada de equipamento deverá ser contactada a Polícia Municipal”, através do telefone ou correio eletrónico.
Reunidos em plenário esta tarde, os músicos do Stop decidiram por aclamação convocar uma manifestação para segunda-feira, dia de reunião do executivo municipal, pelas 14:00.
A manifestação irá partir do centro comercial e tem como destino a Câmara Municipal do Porto.
O centro comercial Stop funciona há mais de 20 anos como espaço cultural e diversas frações dos seus pisos são usadas como salas de ensaio ou estúdios por vários artistas.
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