“Este é um incidente sério e perigoso que requer investigação internacional. A Bielorrússia deve garantir o retorno seguro da tripulação e de todos os passageiros”, sublinhou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, na rede social Twitter.
O avião da Ryanair fazia um voo entre a Grécia e a Lituânia, dois países membros da NATO.
Segundo uma publicação também no Twitter, da comissária europeia para os transportes, Adina Valean, o avião já descolou de Minsk para a Lituânia.
A comissária não mencionou, no entanto, o destino do ativista da oposição Roman Protassevich, preso após o desvio forçado do avião em Minsk.
Vários países europeus já exigiram uma explicação à Bielorrússia, depois de um caça bielorrusso ter intercetado hoje um avião no qual seguia o jornalista e ativista da oposição Roman Protasevich, que acabou detido no aeroporto de Minsk.
Roman Protasevich, cujo canal Nexta na rede social Telegram se tornou a principal fonte de informação nas primeiras semanas de protestos antigovernamentais após as eleições presidenciais de agosto de 2020, viajava de Atenas para Vilnius e acabou detido pelas autoridades bielorrussas, quando os cerca de 120 passageiros do avião da Ryanair foram forçados a submeter-se a novo controlo em Minsk devido a um suposto aviso de bomba.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou “totalmente inaceitável” a aterragem forçada em Minsk do avião da Ryanair, que seguia de Atenas para Vílnius e sublinhou que “qualquer violação das regras de transporte aéreo internacional deve ter consequências”.
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