Em comunicado, os MSF refere que o barco desta Organização Não Governamental (ONG) partiu para a cidade costeira siciliana de Augusta (sul) para reabastecer o navio e troca de tripulação, regressando depois à área de resgate na rota migratória das águas mediterrâneas centrais.
Após o último resgate dos MSF, realizado a 07 de janeiro no sul da Itália, o Executivo italiano designou o porto de Ancona, com uma distância de quatro dias, para desembarque dos migrantes resgatados.
O Geo Barents e o navio Ocean Viking da ONG SOS Mediterrané resgataram migrantes no sul do país na mesma altura e tiveram que passar por uma forte tempestade marítima com ventos intensos e ondas até seis metros, para chegar ao porto designado pelas autoridades.
O Governo garante que estas decisões fazem parte de uma medida destinada a aliviar a pressão da chegada dos migrantes aos portos sicilianos, enquanto as ONG denunciam a vontade de dificultar os resgates humanitários.
“Fazemos as coisas com responsabilidade e estamos empenhados numa distribuição equilibrada entre todos os possíveis locais de desembarque para não saturar a Sicília e a Calábria (sul), que não precisam de ser o campo de refugiados na Europa”, disse o ministro do Interior italiano, Matteo Piantedosi.
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