O navio, carregado de 14 mil toneladas de combustível, preparava a entrada no Porto de Leixões, quando declarou incêndio a bordo, na casa da máquina, cerca das 15:20 do dia 21 março, cinco minutos após a entrada do piloto da APDL, que manteve a sua presença a bordo, conduzindo a manobra de afastamento do navio, já sem máquina, assistido pelos rebocadores da APDL que, em simultâneo, combatiam o incêndio e arrefeciam os tanques de carga.
O Porto de Leixões ativou de imediato o Plano de Emergência, reunindo o Centro de Coordenação de Operações (CCO) da APDL que passou a coordenar todas as ações no mar e em terra.
Em comunicado, a APDL refere que os cinco rebocadores portuários e as suas tripulações mantiveram, em permanência, desde o primeiro momento, o navio em segurança nas 12 milhas e no combate ao incêndio.
“As lanchas de pilotos asseguraram toda a logística de transfere de tripulações, transporte de equipamentos e bens essenciais, nomeadamente refeições, ao bem-estar das tripulações envolvidas”, sustenta.
As tripulações, quer das lanchas quer dos rebocadores, permaneceram a bordo dia e noite, até à entrega do navio ao rebocador externo, o que veio a ocorrer na tarde de 26 de março.
Em articulação com várias entidades, foi possível criar as condições para a descarga do navio no Porto de Leixões e concluir os preparativos para a viagem a reboque, com destino a Génova.
Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta para o incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, foi dado cerca das 15:30, do dia 21, para o “Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha”.
O navio tinha 19 tripulantes a bordo, todos de nacionalidade filipina.
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