“O ataque foi preciso e poderoso, atingiu todos os seus objetivos”, disse Netanyahu, numa primeira declaração pública sobre a ofensiva, durante uma cerimónia comemorativa do primeiro aniversário hebraico do ataque do Hamas no sul de Israel.
O governante falava um dia depois de aviões de guerra israelitas terem atingido vários alvos militares no Irão, em retaliação por um ataque iraniano com mísseis balísticos contra Israel no início de outubro.
Ainda não é claro quantos locais no total foram alvo do ataque israelitas, mas imagens de satélite mostram danos em duas bases militares iranianas secretas.
O ataque danificou instalações numa base militar secreta a sudeste de Teerão e noutra base ligada ao programa de mísseis balísticos.
Alguns dos edifícios danificados situavam-se na base militar iraniana de Parchin, onde a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) suspeita que o Irão tenha realizado no passado testes que poderiam desencadear uma arma nuclear.
O Irão há muito que insiste que o seu programa nuclear é pacífico, embora a AIEA, as agências de inteligência ocidentais e outros digam que Teerão teve um programa de armas ativo até 2003.
Os outros danos podem ser observados na base militar vizinha de Khojir, que, segundo os analistas, esconde um sistema de túneis subterrâneos e locais de produção de mísseis.
Os militares iranianos não reconheceram os danos causados em Khojir ou Parchin pelo ataque de Israel na manhã de sábado, embora tenham afirmado que a ofensiva matou quatro soldados iranianos que trabalhavam nos sistemas de defesa aérea do país.
Contactada pela agência Associated Press, a missão do Irão junto das Nações Unidas não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, nem os militares israelitas.
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