Nick Carter, cantor do grupo pop Backstreet Boys, foi processado por uma mulher que alega ter sido agredida sexualmente, conta o The Guardian. É o terceiro processo que Carter enfrenta atualmente.
A mulher, identificada como "AR", alega que Carter a agrediu em três situações separadas em 2003, quando ela tinha 15 anos e ele 23, e que Carter lhe transmitiu a infeção sexualmente transmissível HPV, pelo que pede uma indemnização de 15 000 dólares.
O cantor terá conhecido AR como amiga da família, tendo-a agredido primeiro no iate da sua família, depois num autocarro na propriedade da sua família e, mais tarde, num incidente no iate, para o qual terá convidado três outros homens para assistirem.
"Esperamos que AR receba alguma justiça e que este processo abra caminho a que outros sobreviventes responsabilizem os seus abusadores", referiu a advogada Margaret Mabie.
Carter nega as acusações e o seu advogado, Dale A Hayes Jr., descreveu-as como "ridículas" e "maliciosas" numa declaração ao Los Angeles Times. "Repetir as mesmas alegações falsas numa nova queixa legal não as torna mais verdadeiras", afirmou.
Porém, outro dos advogados de AR, John Kawai, afirmou que "os abusadores podem ficar a saber que o facto de terem evitado a prisão não significa que não tenham de responder perante um júri pelos seus atos", remetendo para os casos anteriores em que Carter já tinha sido acusado.
Carter também enfrenta atualmente um processo judicial de Melissa Schuman, ex-cantora do grupo feminino Dream, que o acusou pela primeira vez de agressão sexual em 2017, relativamente a um caso em 2002, quando ela tinha 18 anos.
Shannon "Shay" Ruth, outra alegada vítima, apresentou o seu processo em dezembro e afirma que Carter a violou num autocarro de digressão após um concerto dos Backstreet Boys em 2001, quando ela tinha 17 anos e ele 21.
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