Apesar de muitos países estarem a levantar restrições de combate à pandemia, a Nova Zelândia vai ter uma abordagem mais cautelosa. Jacinda Ardern, primeira-ministra neozelandesa, afirma que as restrições contra a Covid-19, que incluem exibição de certificados digitais de vacinação, vão deixar de ser obrigatórios apenas quando o país estiver “muito para lá” do pico do surto de Omicron, garante o The Guardian.
Numa entrevista coletiva na segunda-feira, Ardern explicou que os números de casos irão atingir, provavelmente, o ponto mais alto em meados de março ou daqui a três a seis semanas. “É provável que, brevemente, todos conheçam pessoas que têm covid ou seremos nós a ter”, concluiu a primeira-ministra neozelandesa.
O anúncio da ministra ocorre no momento em que centenas de manifestantes entram no 14.º dia de ocupação do terreno anexo ao parlamento.
A onda de protestos também desencadeou um sentimento de reação à vacina, teorias da conspiração e até pedidos de execução de jornalistas, políticos e autoridades de saúde, garante o jornal britânico The Guardian. Jacinda Ardern responde que “as restrições serão aliviadas quando isso não comprometer a vida de milhares de pessoas, e não porque os manifestantes assim o exigem”.
Acrescenta que agora não é “hora de desmantelar” todo o trabalho e preparação e pede aos neozelandeses que não se “remova a armadura no início da batalha” contra a pandemia de Covid-19.
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