O ataque ocorreu esta sexta-feira nas cidades vizinhas de Kisunga e Kamwanda, na província de Kivu do norte, onde os rebeldes também incendiaram um centro de saúde.
“Formos informados ontem [sexta-feira] à tarde, através da nossa rede de informações, deste ataque. Os assaltantes incendiaram o centro de saúde depois de o terem saqueado, tendo retirado medicamentos e vários materiais antes de o incendiarem”, referiu à Efe Kizito Bin Hango, um ativista local.
“Em Kisunga, os nossos colegas recolheram seis corpos queimados e outros oito foram encontrados no caminho percorrido pelos agressores, do lado de Kamwanga”, acrescentou o mesmo ativista.
De acordo com Hango, o número de vítimas mortais pode ainda aumentar uma vez que não se sabe o destino que os agressores reservaram para as pessoas que sequestraram.
A responsabilidade deste ataque é atribuía aos membros da milícia das Forças Democráticas Aliadas (FDA), que operam nesta zona em conjunto com os rebeldes Mai Mai.
O exército congolês está na área, tentando resgatar os desaparecidos.
O leste da RDCongo é cenário de atos de violência há mais de 25 anos devido à presença de vários grupos armados, locais e estrangeiros.
Apesar das operações militares realizadas nessa parcela do país, a ação dos grupos armados permanece ativa.
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