O crescimento ficou a dever-se, sobretudo, aos aumentos nas atividades das Indústrias (+48,3%), no Comércio, Alojamento, Restauração, (+32,6%) e nas atividades de Informação e Comunicação (+81,7%).
No quarto trimestre de 2017, a taxa de empregos vagos atingiu 0,8%, mais 0,1 pontos percentuais que no período homólogo. Os valores mais elevados da taxa foram observados nas Atividades Administrativas e dos Serviços de Apoio, (2%), na Área Metropolitana de Lisboa (1,2%) e nos estabelecimentos com 250 ou mais trabalhadores (1,7%).
Por região, os crescimentos mais significativos ocorreram no Norte (+31,3%), Alentejo e Algarve (46,2%).
Por grupo profissional, o número de empregos vagos na categoria de Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio aumentou 116%, enquanto nos Trabalhadores Qualificados da Indústria, Construção e Artífices subiu 30,1% e na categoria de Operadores de Máquinas e Trabalhadores da Montagem 28,2%.
No documento, o GEP refere que na União Europeia (UE28) e na Área Euro (AE19) a taxa de empregos vagos foi de 2% no mesmo período, um aumento de 0,2 pontos percentuais na UE28 e de 0,3 pontos na AE19 face ao quatro trimestre de 2016.
O emprego vago corresponde a um emprego remunerado, criado pela primeira vez, não ocupado ou prestes a ficar vago e para cuja vaga o empregador está a tomar medidas para preencher o lugar.
As estatísticas dos empregos vagos publicadas pelo GEP baseiam-se nos resultados de um inquérito trimestral realizado junto de unidades locais, com pelo menos um trabalhador por conta de outrem, sendo as unidades com menos de 250 trabalhadores, selecionadas por amostragem.
Os resultados correspondem a valores sem ajustamento sazonal.
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