Citado pela agência EFE, o porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Itália, Flavio di Giacomo, disse que os três sobreviventes, que foram resgatados pela marinha italiana e transportados para a ilha de Lampedusa, em Itália, comunicaram que o barco levava 120 pessoas a bordo.
Por sua vez, a marinha italiana já tinha confirmado que, durante as operações foram avistados três corpos. Permanecem assim desaparecidos 114 migrantes.
O responsável da OIM em Itália disse ainda que, segundo os sobreviventes, entre os desaparecidos encontram-se cerca de dez mulheres, uma delas grávida, e duas crianças, sendo a maioria proveniente da Nigéria, Camarões, Gâmbia, Costa do Marfim e Sudão.
A organização não-governamental (ONG) alemã Sea Watch já havia informado o naufrágio na sexta-feira, através das suas redes sociais, denunciando que, até ao momento, não há um “programa europeu de resgate no Mediterrâneo” e que o barco da ONG espanhola Open Arms está bloqueado em Espanha pelas autoridades, enquanto o navio humanitário Sea Eye também continua à procura de um porto para a mudança de tripulação.
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