O médico Stephen Flaherty, do centro de saúde Del Sol, indicou que os dois pacientes que morreram eram os que estavam em estado mais grave.
No sábado em El Passo, uma cidade maioritariamente hispânica localizada perto da fronteira com o México, um homem de 21 anos abriu fogo num centro comercial, matando 22 pessoas e ferindo outras 26.
As autoridades detiveram o homem no local do tiroteio.
No domingo, o Governo do México anunciou que vai apresentar uma queixa por terrorismo e vai analisar a extradição do autor do tiroteio de sábado em El Paso, Texas.
“Temos estado em contacto com a Procuradoria Geral da República para que nos seja fornecida toda a informação necessária e, caso o decidam, iniciar uma queixa [judicial] por terrorismo relacionada com cidadãos mexicanos em território dos Estados Unidos”, disse em conferência de imprensa o ministro dos Negócios Estrangeiros do México, Marcelo Ebrard.
O Governo do México considerou o ataque em El Paso, que provocou a morte de sete cidadãos mexicanos, como "um ato terrorista" contra mexicanos manifestando esperança na mudança nas leis de armas norte-americanas.
Face aos ataques do fim de semana, o Presidente dos EUA, Donald Trump, exortou hoje os congressistas Republicanos e Democratas a aprovarem regras mais restritivas de verificação de antecedentes de quem queira comprar armas de fogo, sugerindo, porém, que tais medidas devem estar ligadas a uma reforma migratória.
“Não podemos deixar que aqueles que morreram em El Paso, no Texas, e Dayton, no Ohio, tenham morrido em vão”, escreveu o chefe de Estado norte-americano na rede social Twitter, acrescentando: “Da mesma forma para aqueles que ficaram gravemente feridos. Nunca os poderemos esquecer e a todos os que vieram antes deles”.
Ainda nas mensagens publicadas no Twitter, Donald Trump dirigiu palavras diretas aos representantes Republicanos e Democratas no Congresso.
“Os Republicanos e os Democratas têm de se unir e obter verificações de antecedentes mais fortes, talvez alinhando tais medidas legislativas a uma reforma migratória tão necessária”, declarou o Presidente norte-americano.
Cerca de 13 horas depois do ataque em El Paso, na cidade de Dayton, outro homem, de 24 anos, matou nove pessoas e feriu outras 27, incluindo a sua própria irmã.
O atirador seria morto no local pela polícia cerca de um minuto depois de ter começado a disparar.
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