A Família Real inglesa anunciou esta quinta-feira que Isabel II, rainha do Reino Unido e chefe da Commonwealth, morreu. Sucede-lhe o filho varão, o príncipe Carlos.
"A morte da minha querida mãe, Sua Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e todos os membros da minha família", refere o herdeiro ao trono, acrescentando que era uma "monarca acarinhada e uma mãe muito amada".
"Sei que a morte dela vai ser sentida por todo o país, reinos e na Commonwealth e por inúmeras pessoas em todo o mundo. Durante este período de luto e mudança, a minha família e eu seremos confortados e suportados por saber do respeito e profunda afeição pela Rainha", declarou o próximo rei de Inglaterra, Carlos III.
As reações pela morte de Isabel II vão surgindo ao longo deste dia 08 de setembro de 2022.
Macron lembra a monarca como uma "amiga de França", enquanto Narendra Modi recorda o lenço que Mahatama Gandhi ofereceu à Rainha no seu casamento e que ela fez questão de lhe mostrar numa das suas visitas a Londres.
"Uma vez chamada Isabel, a Firme, ela nunca deixou de nos mostrar a importância de valores duradouros no mundo moderno com seu serviço e compromisso", disse o presidente da Comissão Europeia, Charles Michel, na sua conta Twitter.
Ursula Von der Leyen também deixou mensagens de "condolências à família real" e destacou o papel importante que a monarca teve ao longo de 70 anos de reinado. "Ela foi um farol de continuidade ao longo de todas estas mudanças, nunca deixou de mostrar uma calma e dedicação que deu força a muitos".
Justin Trudeau, presidente do Canada, não conseguiu conter a emoção quando falava da rainha. O governante deste país da Commonwealth disse que "a rainha foi uma presença constante na vida dos canadenses e o legado ficará para sempre na história do país".
Nicolas Maduro, presidente da Venezuela, lamentou a morte da monarca desejando "paz à sua alma".
Andrés Manuel Obrador, presidente do México, envia condolências ao "povo do Reino Unido pela morte da monarca britânica e soberana de 14 estados independentes", disse na sua conta Twitter.
Já o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, decretou três dias luto para "homenagear" a rainha. "Nesta data triste para o mundo, decretamos três dias de luto oficial e convidamos todo o povo brasileiro a prestar homenagem à Rainha Elizabeth II", disse o governante.
E Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente de Cuba, também lamenta o desaparecimento da monarca e endereça condolências a "Sua Alteza Real, o Príncipe Carlos", sem esquecer o povo e o governo britânico.
As reações continuam a chegar através da rede social Twitter, desde o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que disse "o seu reinado de 70 anos marcou a história britânica desde a segunda grande guerra", a Boris Johnson que disse ser "o dia mais triste da Inglaterra. Sei que milhares de pessoas vão parar de fazer o que estão a fazer para pensar na Rainha Isabel", referiu o ex-primeiro-ministro inglês.
Da Nigéria chega a reação de Muhammadu Buhari que lembra Isabel II como "a única soberana britânica conhecida por 90% da população [nigeriana]".
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