A obra de arte em que se podia ver uma menina com um véu a cobrir-lhe a cara apareceu, em junho de 2018, na porta de saída de emergência do Bataclan e foi roubada, anunciou este fim de semana a equipa do Bataclan, que partilhou no Twitter a sua “profunda indignação” sobre o desaparecimento de uma obra que “pertencia a todos, vizinhos, parisienses, cidadãos do mundo”.
A pintura foi realizada numa porta de saída de emergência da sala de espetáculos Le Bataclan por onde muitas pessoas escaparam do ataque terrorista realizado por um grupo de terroristas do Estado Islámico (EI) que atirou indiscriminadamente contra o público matando 130 pessoas a 13 de novembro de 2015, durante um concerto da banda note-americana Eagles of Death Metal.
Segundo a agência de notícias francesa AFP, o roubo ocorreu na noite de sexta-feira para sábado e os responsáveis pelo roubo estavam encapuzados e levaram a obra num camião.
Em novembro de 2018, a cidade de Paris prestou homenagem aos 130 mortos e mais de 400 feridos no ataque no dia 13 de novembro com uma cerimónia e colocando na Torre Eiffel mais de 50 mil cartas de condolência enviadas de todo o mundo, noticiou a Lusa na altura.
Em janeiro de 2016, três porteiros portugueses foram distinguidos, com a Medalha de Bronze da Cidade de Paris por terem ajudado a socorrer as vítimas do ataque terrorista ao Bataclan a 13 de novembro de 2015.
[Nota: este artigo foi publicado em duplicado por lapso]
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