Prevista para começar em “agosto ou início de setembro”, a empreitada de 750 mil euros tem um prazo de execução de 270 dias, ou seja, cerca de nove meses, devendo, por isso, prolongar-se até maio/junho de 2019, adiantou a autarquia, explicando estarem em causa “quatro salas do jardim-de-infância e 12 turmas do primeiro ciclo”.
Num ano em que está previsto o investimento de “cerca de três milhões de euros” na recuperação de escolas, o vereador da Educação, Fernando Paulo, assinala que, no caso do Bom Sucesso, “a deslocalização dos alunos para um espaço alternativo é a solução que melhor responde aos imperativos de segurança da comunidade escolar e a uma melhor gestão da obra”.
A autarquia diz estar “neste momento a estudar” a transferência dos estudantes “para uma das duas escolas” do Agrupamento (a escola do Infante ou a Gomes Teixeira), dado que as mesmas dispõem de “capacidade instalada”.
Segundo Fernando Paulo, “a deslocalização pode efetivar-se também para prefabricados (salas modulares) instalados no recreio da escola, como está a decorrer, neste momento, na requalificação integral da EB das Flores”.
O plano de intervenção para a Escola Básica 1 (EB 1) do Bom Sucesso inclui a “criação de espaços de recreio coberto” e a demolição do atual jardim-de-infância (JI), instalado num prefabricado.
No espaço do JI “será construído um edifício de um andar, para o programa da educação pré-escolar, mantendo as quatro salas de atividade e áreas de apoio, ficando interligado ao edifício contíguo”.
A nova cantina, com instalações modernizadas e ampliadas, vai “permitir o fornecimento de 330 refeições”, o recreio vai ser alvo de uma “requalificação geral”, com “instalação de campos de jogos, equipamentos infantis e zona de lazer”.
Está ainda prevista a “melhor da relação entre os vários edifícios”, “12 Salas de 1.º ciclo”, duas salas de apoio, uma para a UEE (Unidade de Ensino Estruturado para o Apoio à Inclusão de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo), um polivalente/ginásio e um “espaço de portaria/acolhimento”.
No orçamento camarário para 2018 foi ainda incluída a intervenção na EB das Flores, num investimento de um milhão de euros com “conclusão prevista para junho” e na Fonte da Moura, para onde está planeada a “substituição integral da cobertura”, num investimento de 175 mil euros “a realizar na pausa letiva de verão”.
A isto soma-se a manutenção do edificado na EB de S. Nicolau (45 mil euros), da Agra (17 mil euros) e do Lagarteiro (40 mil euros).
“A educação é, para a Câmara do Porto, uma das áreas prioritárias de intervenção. No orçamento para 2018 temos um investimento na educação que ronda os 10 milhões de euros, dos quais cerca de três milhões de euros são para investimento em obras de requalificação de estabelecimentos escolares, a que acresce a verba de sete milhões para as obras de requalificação e modernização da Escola Secundária Alexandre Herculano”, observa Fernando Paulo.
“Continuaremos, assim, a concretizar medidas que coloquem a escola pública no centro da política educativa, qualificando-a, melhorando o seu funcionamento e organização e os resultados escolares dos alunos”, acrescenta.
O vereador esclarece que a autarquia pretende “ser cada vez mais interveniente nas várias vertentes que interferem no plano educativo, nomeadamente na manutenção do parque escolar, no reordenamento da rede escolar, nas atividades de enriquecimento curricular”, bem como “na diversificação da oferta de programas educativos e pedagógicos, no aumento de cursos de educação, formação e profissionais”, a “formação dos agentes educativos, a ação social escolar, a abertura da escola ao exterior e no enraizamento de uma cultura de responsabilização”.
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