O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, referiu que "os ataques aéreos turcos e os confrontos mataram 26 combatentes no campo curdo" e que 22 civis morreram também nos bombardeamentos das forças armadas da Turquia.
Os bombardeamentos de retaliação dos curdos contra o território dos rebeldes sírios apoiados pela Turquia provocaram a morte a dois civis e a 19 combatentes, enquanto "nove corpos continuam por identificar".
O exército turco lançou no sábado uma operação de grandes dimensões sobre o enclave curdo de Afrine, batizada de "Ramos de Oliveira".
A intervenção inclui ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia contra posições das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), uma milícia curda considerada por Ancara uma extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que combate as autoridades turcas desde 1984.
Os Estados Unidos, frequentemente criticados por Ankara pelo apoio às Forças Democráticas Sírias (FDS), apelaram à "contenção" da Turquia, mas o secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson reconheceu hoje "o direito legítimo" dos turcos "em se proteger".
De acordo com os responsáveis curdos, o enviado especial norte-americano para a coligação internacional "anti-jihadista", Brett McGurk, encontra-se num outro cantão curdo do norte da Síria, Kobane, para discutir com FDS a ofensiva turca a Afrine.
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