“[Elon Musk] apoia a extrema-direita em toda a Europa, no Reino Unido, na Alemanha e em vários países. Isto é inaceitável e põe em perigo o desenvolvimento democrático da Europa”, afirmou o chanceler alemão, durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo sueco, Ulf Kristersson.
Musk – proprietário da empresa automóvel Tesla, da companhia aeroespacial SpaceX e da rede social X – fez, nas últimas semanas, inúmeras declarações de apoio ao partido alemão de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD, em alemão).
As sondagens colocam a AfD em segundo lugar, com pelo menos 20% dos votos, atrás dos conservadores, atualmente na oposição.
Na passada quinta-feira, Elon Musk – que nasceu na África do Sul – organizou um debate ao vivo com a líder da AFD e candidata às eleições legislativas alemãs, Alice Weidel, na rede social X.
Musk, considerado o homem mais rico do mundo, apelou ainda à libertação do ativista de extrema-direita britânico Tommy Robinson e expressou o seu apoio ao partido anti-imigração Reform UK, além de criticar o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Elon Musk encontrou-se com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, uma figura importante da direita radical, quando este visitou Donald Trump na Florida, no início de dezembro.
Comentários