Em comunicado, a ‘Met’ explicou que a investigação encetada há três meses concluiu que James Levine praticou atos de abuso sexual e teve uma conduta de assédio enquanto trabalhou com “artistas vulneráveis que estavam em início de carreira”.
Em dezembro, a Ópera Metropolitana de Nova Iorque tinha suspendido toda a colaboração com o maestro e desencadeado uma investigação, depois de o The New York Times ter publicado testemunhos de três pessoas que alegam terem sido alvo de abusos sexuais por parte de James Levine quando eram adolescentes. Depois disso, surgiu uma quarta vítima.
Hoje, o organismo revelou que durante a investigação mais de 70 pessoas foram inquiridas e que não ficou provada a suspeita de que o comportamento de James Levine tivesse tido cobertura por parte de elementos da direção da Ópera.
James Levine, de 74 anos e que negou todas as acusações, estava reformado, mas mantinha-se como diretor musical honorário e diretor artístico do programa para jovens artistas da Ópera Metropolitana.
Em fevereiro, a Ópera Metropolitana de Nova Iorque anunciou também o despedimento do diretor de cena John Copley, de 84 anos, na sequência da queixa de uma mulher que o acusou de “comportamento inadequado” durante um ensaio.
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