Três ex-funcionários de uma prisão de Oklahoma enfrentam acusações criminais depois de forçarem presidiários a ouvir repetidamente "Baby Shark", de acordo com registos judiciais, conta o The New York Times.
Christian Miles e Gregory Butler, ambos de 21 anos, e Christopher Hendershott, de 50, foram acusados de crueldade contra os presidiários, punição corporal e conspiração, segundo o Tribunal Distrital de Oklahoma.
Conta o jornal que, em pelo menos cinco ocasiões em novembro e dezembro do ano passado, Miles e Butler usaram a música para punir cinco presos, separadamente. Na ocasião, os homens algemaram os condenados contra uma parede, forçando-os a ficar em pé por duas horas, enquanto a música "Baby Shark" tocava num computador. Hendershott, supervisor dos dois funcionários, foi também acusado por não evitar o sucedido.
De acordo com os registos, um dos reclusos foi puxado para a sala onde ocorria a punição pouco depois das três da manhã, enquanto outro foi submetido ao mesmo castigo pouco depois das 2 da manhã, tendo por isso o sono interrompido. Segundo as autoridades, Butler e Miles foram "objeto de inúmeras queixas de presidiários que detalhavam a sua história de maus-tratos".
"Baby Shark" é uma música infantil criada pela sul-coreana Pinkfong, marca da SmartStudy, empresa que faz canções e jogos digitais para crianças. Atualmente, o tema conta com mais de 6,7 mil milhões de visualizações no YouTube (sem contar com as várias réplicas, adaptações e desafios) e "furou" as tabelas (os famosos tops) no Reino Unido e nos EUA, figurando ao lado de nomes como Ariana Grande, Drake ou Calvin Harris.
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