Após uma cerimónia formal no aeroporto de Jacarta, o avião papal levantou voo depois das 10:30 (04:30 em Lisboa) em direção a Port Moresby, onde deverá aterrar às 18:50 (09:50).

Durante a visita à capital indonésia, Jorge Bergoglio, de 87 anos, apareceu em boa forma e sorridente, apesar de uma agenda cheia e do forte calor.

Na quinta-feira, celebrou uma missa num estádio diante de 80 mil fiéis e pediu fraternidade entre as religiões.

Esta manhã, milhares de pessoas aguardavam a partida do papa à frente da Nunciatura Apostólica do Vaticano em Jacarta, a embaixada do Vaticano, bem como ao longo da rota da caravana papal.

Francisco deverá permanecer até segunda-feira na Papua Nova Guiné, um país multiétnico do Pacífico que tem mais de 800 línguas indígenas e onde quase toda a população é cristã, na maioria protestante, e com muitos ritos indígenas.

A antiga colónia australiana de nove milhões de habitantes, visitada por João Paulo II em 1984 e 1995, é regularmente vítima de violência tribal e sofreu tumultos mortais em janeiro, na sequência de manifestações antigovernamentais contra salários mais baixos.

O papa poderá aqui renovar os apelos à defesa do ambiente, num país marcado pelo desmatamento e regularmente atingido por desastres naturais.

Francisco vai ainda visitar Vanimo, cidade de 10 mil habitantes localizada no extremo noroeste da ilha, onde se vai encontrar com fiéis e missionários.

Depois desta etapa, o papa desloca-se ainda Timor-Leste (de 9 a 11 de setembro) e Singapura (entre 11 e 13), onde encerra a viagem de 12 dias, a mais longa e distante desde que foi eleito em 2013.