Ouellet, que já foi considerado um forte candidato para suceder a Francisco, foi citado esta semana em alguns documentos judiciais que visavam mais de 80 membros do clero na arquidiocese de Quebec, no Canadá.

O cardeal, de 78 anos, é acusado de abusar de uma estagiária identificada apenas como "F", de 2008 a 2010, quando era arcebispo de Quebec.

Numa primeira resposta ao caso, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse em comunicado que uma "investigação preliminar" já ordenada pelo Papa Francisco descobriu que "não havia elementos para iniciar um julgamento".

"Após outras consultas relevantes, o Papa Francisco declara que não há elementos suficientes para abrir uma investigação canónica por agressão sexual do Cardeal Ouellet contra a pessoa F", disse o comunicado.