"Uma oportunidade para encontrar muitos representantes religiosos e dialogar como irmãos, animados pelo desejo comum de paz, paz pela qual o nosso mundo tem sede", disse o pontífice no domingo passado a propósito desta visita que irá prolongar-se até quinta-feira.
Embora tenha prevista a celebração de uma missa com a pequena comunidade católica do país, a principal razão desta viagem de Francisco é a participação no congresso religioso, que vai reunir mais de uma centena de delegações de 50 países.
Abordar "o papel dos líderes do mundo e das religiões tradicionais no desenvolvimento espiritual e social da humanidade no período pós-pandémico" é apresentado como o principal foco do encontro, mas a guerra na Ucrânia será, de forma inevitável, um assunto em debate.
De acordo com o programa da viagem, Francisco terá encontros bilaterais com os diferentes líderes religiosos presentes, mas o mais aguardado – uma possível reunião com o patriarca Cirilo, líder da Igreja Ortodoxa Russa – não irá acontecer.
Cirilo, que apoiou e justificou a invasão russa da Ucrânia em várias ocasiões, decidiu não participar no congresso, sem fornecer qualquer explicação.
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