De acordo com o canal britânico SkyNews, pelo menos 40 pessoas morreram. A explosão aconteceu nos arredores de Khar, a capital do distrito de Bajur, em Khyber Pakhtunkhwa.
Segundo o canal, que cita a polícia local, ficaram também mais de 200 pessoas feridas, incluindo crianças, sendo que o atentado foi provocado por um bombista suicida e ocorreu numa manifestação organizada por apoiantes do clérigo e líder do partido político Maulana Fazlur Rehman.
Alguns dos feridos graves foram levados de avião para um hospital na capital da província, Peshawar.
Um dos mortos é o líder local do partido, Maulana Ziaullah.
O próprio Rehman não estava no comício, segundo as autoridades.
Este partido faz parte do governo de coligação do Paquistão e Maulana Fazlur Rehman lidera também o Movimento Democrático do Paquistão, que uniu partidos de oposição contra o então primeiro-ministro Imran Khan.
O grupo foi formado em setembro de 2020 numa tentativa de derrubar Khan e obter sucesso por meio de um voto de desconfiança no ano passado. O evento desta tarde ocorre num momento em que partidos se preparam para as próximas eleições no final deste ano.
O primeiro-ministro Shabaz Sharif e o presidente Arif Alvi já condenaram o ataque, que não foi imediatamente reivindicado por ninguém, apesar da proximidade do Estado Islâmico que opera do outro lado da fronteira, no Afeganistão.
Rehman é considerado pró-Talibã, grupo que governa o Afeganistão desde o verão de 2021 e um porta-voz dos Talibãs já ofereceu condolências aos familiares dos mortos e rezou pela "rápida recuperação dos feridos".
(Artigo atualizado às 17h19)
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