Segundo a equato-guineense Teresa Efua Asangono, esta foi uma das recomendações da Assembleia Parlamentar da CPLP (AP-CPLP) realizada em julho, em Malabo, Guiné Equatorial, na qual foi eleita presidente do órgão.
“A política da juventude e igualdade de género está no centro das preocupações da nossa comunidade e foi mais uma vez fortemente impulsionada com a recomendação de continuar a promover o aumento de mulheres e jovens nos cargos públicos e fomentar a sua maior participação na vida política ativa”, sublinhou no seu discurso.
Teresa Efua Asangono, que é também presidente do Senado da Guiné Equatorial, referiu que a AP-CPLP “saudou o alto nível de civismo e maturidade democrática observada em todos os seus Estados-membros que recentemente realizaram eleições”, o que consideram como manifestação de resultados “dos esforços e da presença consultiva da CPLP”.
Neste sentido, a AP-CPLP recomenda “uma participação mais ativa da organização em todos os processos eleitorais” na comunidade lusófona e quer “ver reforçada a participação da CPLP nas missões de observação eleitoral nos Estados-membros que a solicitem”.
Quanto ao funcionamento da AP-CPLP, Teresa Efua Asangono destacou “as notáveis realizações da CPLP” que permitiram a “criação de comissões permanentes” ao nível da Assembleia Parlamentar “para permitir à entidade acompanhar a implementação das principais medidas adotadas pelos chefes de Estado”.
A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza hoje a 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, sob o lema “Juventude e Sustentabilidade”.
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