As posições dos parceiros sociais foram transmitidas aos jornalistas à entrada de uma reunião da Concertação Social onde será discutido esta tarde o aumento do salário mínimo, atualmente de 580 euros.
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, voltou a dizer que tem a expectativa de que a subida não seja para um valor superior a 600 euros, considerando que no Orçamento do Estado não foram acauteladas medidas que favorecessem as empresas.
“O mais razoável é o Governo cumprir o seu programa e ficar nos 600 euros”, disse, acrescentando que a CCP dará o seu acordo se isso acontecer.
Também o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, declarou que a atualização do salário mínimo para 600 euros “terá” o acordo da confederação.
“Estamos a aguardar com expectativa o que virá desta segunda reunião”, disse Francisco Calheiros.
Já o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), considerou que 600 euros é um valor que “faz parte do acordo anterior” e, portanto, não se trata de haver acordo, mas sim de “uma imposição”.
Do lado das centrais sindicais, a dirigente da UGT Lucinda Dâmaso voltou a defender 615 euros e sublinhou que se assim não for “obviamente que não terá o acordo” a central sindical.
O valor de 600 euros “foi um acordo com o Bloco de Esquerda e não com a UGT”, disse Lucinda Dâmaso.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu 650 euros e disse que 600 euros “é pouco” mas não indicou se a intersindical aceitará esse valor.
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