O Plenário é uma iniciativa pensada para alargar o debate nas legislativas de 6 de outubro a quem tenha ideias para apresentar para uma melhor governação do país. Há muito para discutir antes da ida as urnas e é por isso que queremos começar já a pensar o país que vamos ter (e ser) nos próximos quatro anos — e contamos com o seu contributo. Assim, lançámos o desafio, em forma de pergunta: Se fosse primeiro-ministro ou primeira-ministra nos próximos quatro anos, qual era o problema que resolvia primeiro? Ou, perguntando de outra forma: qual seria a sua prioridade para o país?
Paula Cordeiro, urbanista, aceitou o desafio do SAPO24 e juntou-se ao Plenário. Se fosse primeira-ministra nos próximos quatro anos a sua prioridade seria educar os indivíduos para aumentar a responsabilização social.
A minha primeira medida como primeira-ministra, se é que é possível acontecer, seria focada na educação para poder responsabilizar mais os indivíduos na nossa sociedade. Eu vejo a coisa a dois níveis. Só um cidadão informado e com uma formação muito concreta é que pode ter uma opinião validada sobre a política em Portugal. Aquilo que eu sinto é que, cada vez mais, é difícil perceber o que acontece na política no nosso país. Sinto também que cada vez mais as pessoas se afastam. Há uma distância muito grande entre aquilo que é a vida de cada um de nós no dia-a-dia, na nossa sociedade, e aquilo que acontece efetivamente do ponto de vista governamental. Eu creio que as crianças não sabem exatamente o que é que acontece na Assembleia da República. E talvez fosse importante passarmos essa mensagem e explicarmos de forma simples a cada criança como é que funciona e o que é que faz o primeiro-ministro e que funções tem o Presidente da República. Porque mais tarde vai haver uma facilidade maior em compreender essas funções, em compreender a mensagem política e vai haver uma maior vontade de votar, que é uma coisa que deixou de acontecer no nosso país. A taxa de abstenção é enorme e resta-nos saber porque é que isso acontece.
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Queremos também o seu contributo para pensar o país. As legislativas acontecem a 6 de outubro, mas a discussão sobre o país que queremos ter (e ser) nos próximos quatro anos começa muito antes da ida às urnas. É esse o debate que o SAPO 24 quer trazer — e contamos consigo.
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