Em declarações aos jornalistas à margem do Encontro Nacional do PCP sobre eleições e a ação do parido, que decorre hoje em Lisboa, Jerónimo de Sousa foi questionado se haveria vantagem em voltar reeditar-se a ‘geringonça’, que o próprio negociou em 2015.
Na resposta, o ex-secretário-geral comunista, que deixou a liderança do partido em novembro de 2022, considerou que, na campanha para as legislativas de 2022, o PS “agigantou o medo da direita”, com o discurso “aqui d’el rei que vem aí o diabo”, e agora “o problema de fundo, os problemas nacionais estão aí por resolver”.
“Portanto, o futuro dessa situação muito específica, muito especial, creio que não estamos para aí virados por razões da vida, por razões políticas e por razões de manter a nossa palavra de honra para com os portugueses”, disse.
Jerónimo de Sousa acrescentou ainda que, “independentemente da companhia”, o PCP vai continuar a lutar pela aprovação de propostas que sejam “positivas para os trabalhadores, para o povo, para os reformados”.
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