“Sim, iremos avançar, neste contexto, com uma iniciativa e uma proposta concreta”, respondeu Paula Santos, depois de ser questionada pela Lusa em conferência de imprensa no parlamento.
Hoje é o último dia para a entrega de iniciativas de revisão da lei fundamental portuguesa, uma vez que termina o prazo iniciado com admissão do primeiro projeto, do Chega, em 12 de outubro. Paula Santos não revelou as propostas concretas que o PCP pretende entregar, remetendo a sua divulgação para mais tarde: “A seu tempo apresentaremos.”
O PCP é contra a revisão da Constituição, foi contra todas as revisões anteriores, mas, como a maioria absoluta do PS “decidiu dar aval e possibilidade de concretizar” a sua modificação, a bancada comunista “intervirá, com uma proposta própria, com o objetivo de defender os valores de Abril”, completou a deputada.
A membro da Comissão Política da direção comunista acrescentou que o partido vai fazer um “combate firme” a conceções “antidemocráticas que procuram impor retrocessos”, aludindo ao Chega.
Contudo, Paula Santos considerou que “a abertura de mais um processo é uma decisão precipitada, sem qualquer urgência” e defendeu que o que se impunha era “o respeito” pela Constituição aprovada em 1976.
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