Os quatro suspeitos presentes a um juiz encarregado do inquérito sobre os atentados que fizeram 15 mortos na semana passada na Catalunha foram hoje formalmente acusados de homicídios de natureza terrorista, indicou fonte judicial.
Os quatro homens vão ser julgados por “pertença a uma organização terrorista, homicídios terroristas e posse de explosivos”, precisou a mesma fonte, citada pela agência noticiosa France Press.
O juiz vai decidir ainda hoje qual a medida de coação a aplicar aos quatro suspeitos, depois de o ministério público ter pedido que todos sejam colocados em prisão preventiva.
Segundo fontes judiciais, os detidos acabaram de prestar declarações antes das 18:00, depois de terem sido conduzidos à Audiência Nacional, em Madrid, desde Barcelona terem sido interrogados durante todo o dia.
Os alegados membros da célula terrorista que perpetrou os atentados de 17 de agosto compareceram sob reserva de sigilo perante o juiz e quatro procuradores da Audiência: a encarregada do caso do caso, Ana Noé, a coordenadora de jihadismo, Dolores Delgado, o procurador chefe, Jesús Alonso, e o tenente Miguel Ángel Caballo.
Um dos quatro detidos por implicação nos atentados de Barcelona e Cambrils confirmou, perante o juiz da Audiência Nacional, que a célula terrorista a que pertencia estava a preparar um ataque de maior dimensão.
[Notícia atualizada às 18h32]
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