“A gente quer transferir [estes nove presos] ainda esta semana. São cabecilhas e são líderes de grupos criminosos”, disse o governador, ao ser questionado pela imprensa local sobre a motivação dos crimes que começaram no fim de semana.
Na madrugada de hoje, o ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro, publicou uma nota sobre uma força-tarefa federal que seguirá para as cadeias do Amazonas e reforçou que abrirá vagas em prisões federais para transferência dos líderes envolvidos nestes crimes.
“Vamos disponibilizar vagas nos presídios federais para transferência das lideranças envolvidas nesses massacres”, escreveu Moro, na sua conta na rede social Twitter.
Na última segunda-feira, as autoridades brasileiras encontraram 40 presos mortos em quatro cadeias da cidade de Manaus.
A descoberta dos corpos ocorreu durante uma inspeção dos agentes de segurança nas prisões.
No domingo as autoridades já tinham descoberto outros 15 presos mortos dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (COMPAJ), localizado a 28 quilómetros de Manaus, após um confronto entre reclusos, que começou durante o horário de visita.
O COMPAJ havia sido palco, em janeiro de 2017, de um motim que causou 56 mortos e durou 20 horas.
Com quase 727.000 presos em 2016, o Brasil tem a terceira maior população prisional do mundo.
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