A AMI especifica que os seus serviços sociais apoiaram no primeiro trimestre 5.409 pessoas em situação de vulnerabilidade social, das quais 533 procuraram apoio pela primeira vez, um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2022.
Das pessoas apoiadas, 50% são homens (2.692) e 50% são mulheres (2717), encontrando-se a maioria em idade ativa, entre os 16 e os 66 anos (70%), seguida de menores de 16 anos (21%) e dos maiores de 66 anos (7%).
A maioria (79%) são naturais de Portugal e 6% dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
No que diz respeito ao emprego, 43% das pessoas com mais de 16 anos, não exerce qualquer atividade profissional e 41% não tem formação profissional.
De acordo com a AMI, os recursos económicos provêm sobretudo de apoios sociais como o RSI - Rendimento Social de Inserção (18%), pensões e reformas (10%), subsídios e apoios institucionais (5%).
“Apesar de 8% [das pessoas] ter rendimentos de trabalho, estes são precários e insuficientes”, indica a instituição, em comunicado.
Quanto ao número de pessoas em situação de sem-abrigo, a AMI destaca que atingiu 873 pessoas (mais 14% face ao primeiro trimestre de 2022), tendo-se registado 142 novos casos (mais 53% face ao período homólogo).
A instituição adianta ainda que as Equipas de Rua da AMI apoiaram 173 pessoas em situação de sem-abrigo no primeiro trimestre (mais 30% relativamente ao mesmo período em 2022), das quais 46 foram apoiadas pela primeira vez.
No que diz respeito aos serviços prestados pelos equipamentos sociais da AMI em Portugal, 1.312 das pessoas acompanhadas usufruíram do Apoio Social, 1.343 foram apoiadas com distribuição de géneros alimentares e 600 pessoas recorreram ao serviço de refeitório.
O serviço de refeitório, segundo a AMI, é “um dos mais utilizados neste primeiro trimestre, com um total de 40.043 refeições servidas nos Centros Porta Amiga, Abrigos Noturnos e Serviço de Apoio Domiciliário”.
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