“Repare que quem faz a crítica, propôs um choque fiscal de que significaria um rombo nas contas públicas de 4,5 mil milhões de euros. Já as nossas propostas, elas foram bem estudadas, avaliadas e quantificadas”, disse Pedro Nuno Santos.
O secretário-geral dos socialistas falava à porta do Tribunal de Aveiro, após ter procedido à entrega das listas de candidatos a deputados do PS às eleições legislativas pelo círculo de Aveiro.
Em resposta ao líder do PSD, que disse haver "petróleo no largo do Rato" numa crítica às medidas apresentadas pelos socialistas, Pedro Nuno lamentou a posição do PSD, de "insensibilidade para com grande parte do território que, ao longo de décadas, foi ficando sempre para depois".
“Estamos a falar de territórios que não têm alternativa ao automóvel e nós temos todos esta obrigação de construirmos um país e um Portugal inteiro onde todos sejam respeitados, onde todas as regiões sejam respeitadas e, obviamente, nós tínhamos de fazer isso também com o nosso povo do interior que eram abrangidos pelas ex-scuts”, declarou.
Questionado quanto ao facto de o PS não ter avançado com esta medida na atual legislatura, Pedro Nuno referiu que só é candidato agora, adiantando que o projeto do PS é um projeto inacabado.
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