De acordo com a página eletrónica da Proteção Civil, às 17:30 continuavam mobilizados 52 bombeiros e 18 viaturas na zona afetada pelo incêndio que começou em Pedrógão Grande, há 15 dias, e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
Segundo fonte do CDOS de Leiria, os bombeiros afetos à ocorrência são "das corporações locais" e mantêm-se "em vigilância permanente", para o caso de uma chamada "para algum reacendimento".
A mesma fonte disse à agência Lusa que têm ocorrido "algumas ignições de secos que continuam a fumegar", sendo que a maior parte das ocorrências acabam por ser extintas pelos populares que sinalizam esses focos de fumo, não tendo surgido qualquer reacendimento digno de registo.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
A área destruída por estes incêndios na região Centro corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.
Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
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