Segundo fontes da Guarda Civil, o assalto ao muro ocorreu por volta das 09:00 locais, quando os imigrantes conseguiram ter acesso à zona fronteira perto da Fazenda Berrocal, onde existe uma maior facilidade para chegar ao perímetro por haver pontos sem visibilidade.
Foi neste local que a 26 de julho, 602 imigrantes conseguiram também entrar em Ceuta.
A Guarda Civil não conseguiu conter os imigrantes e cinco polícias ficaram hoje feridos, segundo as mesmas fontes.
Uma vez em Ceuta, os subsaarianos continuaram em fuga, a caminho do Centro para a Permanência Temporária de Imigrantes (CETI), que ainda está lotado devido à última chegada maciça de imigrantes.
As ambulâncias da Cruz Vermelha, que estavam no local da oração que marca o início da Páscoa muçulmana, tiveram que deixar o local para se deslocarem ao CETI, onde assistiram vários subsaarianos com feridas, cortes e contusões.
Em menos de um mês, mais de 800 subsaarianos conseguiram entrar em Ceuta.
Um total de 1.426 migrantes, a maioria subsaarianos, conseguiu entrar ilegalmente em Ceuta desde janeiro, e quase metade (602) no assalto em massa ao fosso fronteiriço que ocorreu em julho.
Os números do Ministério do Interior de Espanha indicam que, de 01 de janeiro a 15 de julho, 824 imigrantes entraram em Ceuta, para além dos 602 que forçaram a entrada no enclave espanhol do norte de África, aumentando para 1.426 o número de pessoas que entraram na cidade situada na margem sul do Mediterrâneo.
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