Apesar das ocorrências, noticia a agência Efe, este ano o número de incidentes diminuiu em 40% face ao ano passado.
O ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, apontou hoje na sua conta do Twitter, ainda com número provisórios, a “queda significativa” nos danos materiais, e atribuiu-a “às forças da ordem, à sua presença e aos numerosos controlos preventivos realizados”.
Perante o risco de voltarem a ocorrer novos tumultos, idênticos aos que sucederam durante uma semana após a morte dia 27 de um jovem na cidade de Nanterre por um tiro da polícia, Darmanin decidiu por uma mobilização massiva de agentes para o feriado nacional de 14 de julho.
No total, 45.000 polícias saíram às ruas nas noites da véspera e do dia 14 de julho, havendo registo de sete agentes feridos, um número menor do que o verificado em 2022, com 21 polícias feridos.
Contabilizaram-se 51 episódios em que foram utilizados artigos pirotécnicos contra as forças da ordem, face aos 333 de há um ano.
Desde o dia 27 de junho e o início dos distúrbios em bairros sensíveis de muitas cidades francesas, a polícia havia apreendido cerca de 165 mil morteiros, os artigos pirotécnicos mais temidos nesses ataques.
As festividades do 14 de julho terminam tradicionalmente com fogos de artifício. Os mais populares são os da Torre Eiffel, em Paris, que dezenas de milhares de pessoas nos arredores testemunharam na rua.
Na capital e na periferia imediata, 10.000 agentes das forças de segurança foram mobilizados.
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