De acordo com a polícia, quase um quinto das vítimas eram crianças – 42 no total, de acordo com o último balanço provisório.
Até à data, 33 pessoas continuam desaparecidas, enquanto 203 dos 217 corpos encontrados foram identificados.
A câmara municipal disse também que cerca de 900 residentes de Petrópolis estavam ainda alojados em abrigos de emergência.
As famílias, que tiveram de abandonar as suas casas devido aos deslizamentos de terras e inundações que devastaram bairros inteiros, começaram esta semana a candidatar-se a apoios.
Cada um deles deverá receber 1.000 reais (cerca de 175 euros) por mês para o seu realojamento.
Petrópolis, uma cidade turística com muitos monumentos que remontam à época em que era a residência de verão da corte imperial no século XIX, já tinha sofrido tragédias semelhantes em 1988 (171 mortos) e 2013 (33 mortos).
Em 2011, fortes tempestades mataram mais de 900 pessoas em toda a região montanhosa a norte do Rio de Janeiro, que inclui Petrópolis, mas também Teresópolis, Itaipava e Nova Friburgo.
A chuva extrema também afetou outras partes do Brasil nos últimos meses, com dezenas de mortes nos estados da Bahia (nordeste), Minas Gerais (sudeste) e São Paulo (sudeste).
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