O homicídio de Beatriz Fernandes e de Jomance Muxito, em outubro, encontrados mortos nos arredores de Luanda, chocou a opinião pública angolana.
O SIC anunciou em comunicado que, "após um longo, aturado, paciente e profícuo trabalho de investigação criminal", foi possível realizar detenção do cidadão da República Democrática do Congo (RDCongo), conhecido por "Guelor", em Luanda.
A nota adianta que o mesmo é apontado como o líder do grupo e foi detido em companhia de outro comparsa, quando se preparavam para cometer outros crimes, bem como apreendidas cinco armas de fogo do tipo AKM e duas viaturas, entre outros vários meios.
Segundo as autoridades policiais angolanas, o suposto líder do grupo é violento e comete sempre os seus atos sob efeito de álcool e drogas, refugiando-se nas províncias mais a norte de Angola e na RDCongo, onde comercializava as viaturas e outros artigos roubados.
Entre outras ações, o grupo realizava roubos qualificados, muitos deles culminando com homicídios voluntários por disparo de arma de fogo, como foi o caso de Beatriz Fernandes e Jomance Muxito.
"Os mesmos são suspeitos de coautoria em vários outros crimes, cuja violência mexeu com o sentimento de segurança dos habitantes da capital", refere o documento do SIC, salientando que a detenção do suposto líder do grupo vai permitir o esclarecimento de vários casos de roubo qualificado, raptos e homicídios ocorridos nos últimos meses.
Alguns dias após a morte de Beatriz Fernandes e Jomance Muxito, cujos corpos foram encontrados em Viana, a polícia apresentou quatro estrangeiros, supostamente envolvidos no crime.
A apresentadora encontrava-se na companhia dos seus filhos menores e a outra vítima, quando foi raptada pelo grupo, tendo as crianças sido entregues, em pânico, numa esquadra da capital.
O móbil do crime seria o furto da viatura da apresentadora.
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