“Parece-nos uma medida inadequada que cria um precedente perigoso e não merecido, tendo em conta a lealdade institucional que sempre mostrou o corpo dos Mossos d’Esquadra com as autoridades judiciais, fiscais e os outros corpos de segurança”, afirma o sindicato da cúpula dos Mossos em comunicado.
A Copcat assegura que a polícia catalã acatou “em todo o momento e com imparcialidade” as instruções recebidas pelos órgãos jurisdicionais e fiscais, implementadas, aliás, “com rigor”.
“A melhoria constante e a eficácia demonstrada pelo corpo dos Mossos d’Esquadra em seu conjunto nos últimos anos não fundamenta esta decisão, que pode afetar a nossa trajetória de superação profissional e transformar-se num elemento desmotivador para a organização”, acrescentam os policiais.
O sindicato refere que a polícia catalã goza da “plena confiança” da sociedade da Catalunha e das autoridades estatais, catalãs e municipais.
Por isso, Copcat acredita que não está justificada “a imposição” da coordenação policial para impedir o referendo de 01 de outubro.
Os dirigentes da polícia regional também expressaram o seu apoio ao Major dos Mossos, Josep Lluís Trapero, que já manifestou o seu desacordo com a decisão do Ministério Público, embora já tenha comunicado aos agentes do Corpo que será um alto cargo da secretaria de Estado da Segurança o encarregado de coordenar os dispositivos para impedir o referendo.
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