Os restos começaram a ser descobertos em 2021 pelo Instituto da Memória Nacional (IPN), cuja missão é investigar os crimes cometidos pelos nazis e pelas autoridades comunistas.
Cem pessoas, incluindo o presidente do IPN, participaram nos funerais, celebrados numa basílica em Chojnice, onde se encontra o Vale da Morte.
Os caixões de madeira, decorados com fitas vermelhas e brancas, como a bandeira polaca, foram então transportados para um cemitério da região, onde estão enterradas vítimas dos crimes do nazismo.
Seis milhões de polacos, metade dos quais eram judeus, foram assassinados durante a ocupação da Polónia pela Alemanha nazi, entre 1939 e 1945.
"Descobrimos cinco valas comuns, de onde extraímos os restos de mais de 700 pessoas", disse à AFP um dirigente do IPN, Andrzej Pozorski.
O organismo fará o possível para "identificar as pessoas", nos casos em que seja tecnicamente viável, acrescentou.
Os investigadores descobriram esqueletos de pessoas mortas em 1939 e restos carbonizados de vítimas assassinadas em 1945, precisou o arqueólogo Dawid Kobialka.
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