De acordo com o diagnóstico feito pelo instituto BVA, que realizou os inquéritos entre quarta e quinta-feira, 32% dos franceses dizem ter uma boa opinião de Macron, mais três pontos do que no mês passado.
A popularidade do governante tem vindo a descer nos últimos meses.
No inquérito de abril, a popularidade de Macron cresceu nas categorias socioprofissionais mais elevadas da escala, com subidas de quatro pontos percentuais entre os “quadros” (50%) e de seis entre os trabalhadores independentes (31%).
Nas categorias mais baixas, sinaliza o BVA em comunicado, as avaliações permaneceram praticamente inalteradas.
Segundo o instituto, 62% das pessoas que viram a declaração de Macron na terça-feira sobre Notre Dame, durante a qual se definiu uma meta para a sua reconstrução de cinco anos, consideraram que o governante esteve à altura do acontecimento.
Cerca de 83% das pessoas inquiridas sinalizaram sentir-se afetadas pelo incêndio na catedral de Paris.
Desde o incêndio de segunda-feira, as contribuições para a reconstrução da catedral excederam os 800 milhões de euros, de anónimos ao Banco Central Europeu, a Apple, a Total ou as famílias Pinault e Arnault, entre muitos outros, juntando-se agora o contributo do COI, que gerou mais de cinco mil milhões de euros em receitas entre 2013 e 2016, segundo o relatório e contas de 2017.
A catedral encontrava-se em obras de restauro no seu exterior quando, na segunda-feira à tarde, deflagrou um violento incêndio que demorou cerca de 15 horas a ser extinto. As chamas destruíram o pináculo e uma grande parte do telhado, além de parte do acervo artístico no interior.
A Procuradoria de Paris disse que os investigadores estavam a considerar o incêndio como um acidente.
A tragédia de Notre-Dame gerou mensagens de pesar e de solidariedade de chefes de Estado e de Governo de vários países, incluindo Portugal, bem como do Vaticano e da ONU.
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