1. Temperaturas na Índia e no Paquistão continuam a aumentar
A Índia e o Paquistão estão a enfrentar a terceira semana consecutiva de temperaturas altas recorde, afetando cerca de 1,5 mil milhões de pessoas e tendo chegado aos 48ºC em Jacobabad, no Paquistão.
O clima escaldante já matou pelo menos 25 pessoas na Índia e 65 pessoas no Paquistão, mas há uma grande probabilidade de o número real de vítimas ser muito maior. Até os pássaros estão a sofrer insolações.
Além disso, as quedas de energia são cada vez mais frequentes, fazendo com que o ar condicionado não seja uma opção. A juntar-se a isto, há uma grande escassez de água neste momento, a poluição do ar continua a aumentar e os glaciares das montanhas não resistiram ao calor.
As temperaturas noturnas mantém-se nos 32ºC, dando um breve alívio à população. Mas mais calor se aproxima. Afinal o que se passa?
A resposta é simples e tem sido a mesma há décadas: aquecimento global. E os cientistas já deixaram o aviso: vêm mais ondas a caminho.
As mudanças climáticas já estão a tornar partes do mundo quase inabitáveis e, no sul da Ásia, a população depende de opções de climatização, como o ar condicionado, que exigem energia. De onde vem a energia? Entre 60 a 75% chega através da queima de combustíveis fósseis, que emitem gases de efeito estufa que, por sua vez, sobreaquecem o planeta.
Portanto acaba por acontecer um efeito bola de neve: está mais calor porque foram produzidos mais gases de efeito estufa provenientes dos sistemas de climatização e, por isso, para combater o calor são usados mais sistemas de climatização que produzem mais gases de efeito estufa e ainda mais calor.
Para ler na íntegra em Vox
2. Serão as bombas de calor elétricas a melhor solução climática?
As bombas de calor elétricas, que podem ser facilmente alimentadas por energia renovável, são uma grande parte da solução climática. De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia, as bombas de calor “poderiam satisfazer 90% das necessidades globais de aquecimento com uma pegada de carbono menor do que as caldeiras de condensação a gás”.
Para ler na íntegra em Bloomberg Green
3. Há megaprojetos de petróleo e gás em mente. Se acontecerem, haverá um “caos climático”, diz Director Executivo da Agência Internacional de Energia
O principal economista de energia do mundo, Fatih Birol, alertou contra o investimento em novos projetos de petróleo e gás, que teriam pouco impacto na atual crise de energia e nos preços crescentes dos combustíveis, mas que significariam maior devastação para o planeta.
Os projetos, dos quais 60% já estão em andamento, somariam um total de cerca de 18 anos de emissões de carbono aos valores atuais.
Para ler na íntegra em Guardian
4. Mas nem tudo são más notícias…
A Terra tem 50% de hipótese de ultrapassar temporariamente a meta de 1,5 graus Celsius (2,7 graus Fahrenheit) nos próximos cinco anos, de acordo com um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial. Se for uma pessoa otimista, temos 50% de probabilidade de não a ultrapassar.
O que importa neste momento é as ações que tomamos no dia a dia, que irão compor a tendência de aumento ou não da temperatura. Caso façamos reduções drásticas hoje, ainda temos chances de impedir o aumento.
Para ler na íntegra em Inside Climate News
Por cá: Seca permitiu retirar hidroavião afundado há 25 anos de albufeira em Montalegre
Um hidroavião acidentado foi retirado da albufeira do Alto Rabagão, em Montalegre, numa operação que teve como objetivo despoluir e aproveitou a descida de cerca de 30 metros da linha de água devido à seca.
O acidente ocorreu a 13 de julho de 1997. A aeronave afundou-se na albufeira depois de um problema hidráulico e de uma tentativa de amaragem, sendo que os dois ocupantes sobreviveram e foram levados para o hospital pelos bombeiros de Montalegre.
O secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, que esteve hoje no Alto Rabagão, explicou que a iniciativa se insere numa operação mais vasta.
“A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) aproveitou o facto de termos algumas barragens com espelho de água com uma cota inferior e aproveitamos para fazer algumas limpezas nessas albufeiras. Esta acabou por ser uma limpeza simbólica porque sabíamos que estava aqui uma aeronave, que há mais de 20 anos tinha ficado aqui e, obviamente, que era nossa intenção proceder à sua remoção e foi com alguma emoção que encontramos hoje aqui os bombeiros que ajudaram a socorrer os pilotos e um dos pilotos que esteve neste acidente”, afirmou o governante.
Para ler na íntegra em SAPO24
Comentários