A nota governamental adianta que os menores deste grupo são maioritariamente naturais do Paquistão, Afeganistão, República Democrática do Congo e Gâmbia. O acolhimento será feito nas regiões do Norte, Centro e Lisboa, refere ainda a mesma nota.
"À semelhança do primeiro grupo de 25 menores que chegaram no mês de julho, estas crianças e jovens não acompanhadas – com idades a partir dos 10 anos – serão recebidas ao abrigo do Programa de Recolocação Voluntária", diz o Governo português, esclarecendo que os menores serão acolhidos em Unidades de Acolhimento Especializado de caráter temporário, seguindo-se "encaminhamento para respostas adequadas às suas expectativas e projetos de vida individuais".
Segundo o executivo português, a integração e o acolhimento de pessoas refugiadas têm sido "uma prioridade do Governo, num esforço contínuo que envolve o Estado central, as autarquias locais e as organizações da sociedade civil".
Salienta também que esta "ação concertada" tem sido reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo a Agência das Nações Unidas para as Migrações – a Organização Internacional para as Migrações –, pela União Europeia (UE) e pelo Conselho da Europa.
"Portugal tem participado ativamente nos diferentes programas de acolhimento e integração de pessoas refugiadas. Reconhecendo a especial vulnerabilidade dos menores não acompanhados, o Governo português respondeu ao apelo do Governo grego e da Comissão Europeia para a recolocação dos cerca de 5.500 menores que se encontravam no país, manifestando disponibilidade para acolher até 500 crianças e jovens", refere o Ministério dirigido por Mariana Vieira da Silva.
O Governo português realça ainda que a defesa da solidariedade "ganha especial relevância" pela situação vivida no Campo de Moria, em setembro passado, "reforçando o compromisso de Portugal de acolher estas crianças e jovens, integrando este segundo grupo alguns menores provenientes da ilha de Lesbos".
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