O cidadão português, que faleceu em San Martin de Montalbán, na província de Toledo, estava registado na secção consular da Embaixada de Portugal em Madrid e vivia em Espanha com a família, disse.
De acordo com a mesma fonte, a informação dada pela Guarda Civil de Toledo à embaixada de Portugal em Madrid indicava que o cidadão havia morrido na sequência de um acidente de caça.
Na Polónia, também na última quinta-feira, um outro português ficou ligeiramente ferido, na sequência do impacto de um raio que matou quatro pessoas entre elas duas crianças e feriu outras cem durante um período de trovoada nas montanhas Tatra, no sul daquele país.
O português deverá ter hoje alta do hospital Zakopane onde foi tratado, disse à Lusa fonte da secretaria de Estado das Comunidades que assegurou não ter informação de que haja outros cidadãos portugueses vítimas deste acidente natural.
Porém, a mesma fonte referiu que "esta ocorrência continuará a ser acompanhada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da embaixada de Portugal em Varsóvia".
Por enquanto, ainda não existiu contacto direto entre as autoridades portuguesas e aquele cidadão.
Além dos quatro mortos na Polónia, uma outra pessoa faleceu no mesmo dia, também por causa do impacto de um raio mas do lado eslovaco daquela cordilheira, que divide Polónia e Eslováquia.
"Os serviços de resgate e de emergência estão a fazer tudo o que está ao seu alcance", assegurou logo na quinta-feira primeiro ministro polaco, que tendo-se deslocado de imediato para o local agradeceu o trabalho de mais de duas centenas de efetivos, entre polícia, bombeiros e serviços sanitários, deslocados para o pico Giewont, onde a trovoada foi especialmente intensa.
As operações de busca e resgate prosseguem hoje.
Segundo a cadeia de televisão TVN24, um grande grupo de turistas foi atingido por um raio quando se encontravam no pico da cordilheira Tatra, onde o impacto do raio provocou as quatro mortes.
Os raios também afetaram outros excursionistas que se encontravam na zona, um dos lugares mais populares na Polónia, para os amantes de montanha.
Um dos turistas da zona explicou à cadeia televisiva que não tiveram tempo de refugiar-se porque "a trovoada veio como que do nada, num dia em que apenas existiam algumas nuvens no céu".
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