“Eu tenho visto os portugueses e os portugueses eleitos em França a contribuírem do lado certo das coisas, isto é a contribuírem para que a situação acalme, para que a ordem democrática republicana seja respeitada e para que se ultrapasse este momento crítico que a França vive”, afirmou o líder da AR aos jornalistas, após a audiência com o Conselho das Comunidades Portuguesas
Questionado pelos jornalistas sobre se esperava que em breve a situação de protestos e violência estivesse ultrapassada naquele país, Santos Silva respondeu: “Estou sobretudo desejoso que o seja. A França é um grande país e a estabilidade em França é do interesse de nós todos”.
Augusto Santos Silva falou à imprensa no dia em que a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros aprovou na especialidade as alterações à Lei 66-A, que regula o funcionamento e organização do CCP, órgão de consulta do governo em matéria de emigração, diploma sobre o qual o Presidente da AR não se pronunciou, pelo cargo que exerce.
Até porque a proposta de Lei só irá a votação final em plenário na sexta-feira.
O documento legislativo tem merecido críticas dos conselheiros e da oposição.
Os conselheiros acusam o PS e o Governo de os “ter enganado” e de não terem aceite muitas das suas propostas.
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