A maior manifestação ocorreu em Madrid, onde esteve o líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, e contou com um milhão de pessoas, segundo o partido, um número superior aos 80 mil avançado pela Delegação do Governo (uma entidade similar aos antigos governos civis em Portugal).
Como em Madrid, os números das delegações do governo e das forças de segurança são inferiores aos avançados pelo PP nas diversas manifestações.
As autoridades estimam que houve, por exemplo, 40 mil pessoas na manifestação de Sevilha (60 mil segundo o PP), 24 mil em Valência (50 mil segundo o PP), 20 mil em Alicante, 15 mil em Santander, 7.000 em Badajoz, 6.500 em Barcelona (20 mil segundo a associação que fez a convocatória) ou 5.000 nas ilhas Canárias.
As manifestações foram convocadas para as 52 capitais de província de Espanha pelo PP, mas houve também concentrações em cidades no estrangeiro, como Bruxelas ou Lisboa.
O PP prometeu hoje contestação à amnistia de independentistas catalães e ao Governo socialista até haver novas eleições.
“Não nos vamos calar. Não nos calaremos até haver novas eleições e podamos outra vez votar porque o que se está a fazer é o contrário daquilo que votámos. Porque têm medo das eleições?”, disse Alberto Núñez Feijóo, numa intervenção na manifestação de Madrid.
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