A China poderá estar a limitar o fornecimento de crude a Pyongyang, devido à insistência do regime de Kim Jong-un em realizar testes nucleares e com mísseis balísticos.
Habitantes das províncias norte-coreanas de Hamgyong e Yangang, citados pelo jornal digital Daily NK, cuja redação é composta por desertores do país, afirmaram que o preço da gasolina subiu 20% só na semana passada.
Fontes citadas pelo mesmo jornal garantiram que os táxis em Pyongyang e camiões que fazem transporte interurbano de pessoas e mercadorias não aumentaram as tarifas.
No entanto, o número de passageiros transportados por viagem aumentou, visando contornar o aumento do preço da gasolina, indicaram as mesmas fontes.
A Coreia do Norte depende quase exclusivamente da China para importar crude e derivados.
Vários analistas consideraram que incluir produtos petrolíferos num novo pacote de sanções das Nações Unidas poderá constituir um golpe duro para o país.
A China, que até há pouco tempo mantinha com a Coreia do Norte uma relação descrita como de “unha com carne”, tem-se progressivamente afastado do país, consciente de que este representa cada vez mais uma fonte de tensão regional e um embaraço para a diplomacia chinesa.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pedido a Pequim para que trave o programa nuclear de Kim Jong-un.
Em fevereiro passado, o Ministério do Comércio chinês anunciou a suspensão total das importações de carvão oriundas da Coreia do Norte.
Comentários