“Face ao preço médio do ano gás anterior (2022-2023), os consumidores em mercado regulado registarão a partir de outubro (ano gás 2023-2024) um acréscimo médio de 1,3% no preço de venda final”, lê-se num comunicado da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O regulador salienta que, “contudo, tendo presente a atualização trimestral, ocorrida em janeiro de 2023, os consumidores em mercado regulado irão observar, em outubro de 2023 face aos preços em vigor, um aumento médio de 0,6%”.
O aumento de preço no mercado regulado “é essencialmente justificado pelo aumento das tarifas de Acesso às Redes no ano gás 2023-2024, devido à diminuição da procura que resulta num incremento dos custos das infraestruturas por unidade de energia entregue”, diz a ERSE.
Assim, e de acordo com a simulação apresentada pela ERSE, um casal sem filhos que esteja no primeiro escalão de consumo pagará 13,69 euros, o que corresponde a um aumento de 15 cêntimos face à fatura de setembro, enquanto um casal com dois filhos no segundo escalão de consumo pagará 25,78 euros, refletindo um agravamento de 10 cêntimos.
“Estão sujeitos a estas variações os cerca de 431 mil consumidores que permaneciam, no final de abril de 2023, no Comercializador de Último Recurso e que representam cerca de 4,1% do consumo nacional”, acrescenta a ERSE.
A proposta do regulador para a tarifa social implica um “desconto de 31,2% sobre as tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais”, anuncia ainda a ERSE.
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