Alexander Lukashenko, que reapareceu esta semana após especulações sobre o possível agravamento da sua saúde, voltou a atacar o Ocidente num discurso em que acusou “alguns países” – numa aparente alusão à Ucrânia — de se tornarem “campo de testes”, tanto para a destruição de “velhas armas” ocidentais como para novos armamentos.
A recente entrada da Finlândia na NATO e o pedido de adesão da Suécia são, para Lukashenko, motivo de preocupação, na medida que implica a consolidação da Aliança Atlântica em zonas próximas não só da Bielorrússia, mas também da Rússia e de todos os países da região.
“Devemos concentrar os nossos esforços na formação de um novo sistema de relações internacionais”, declarou o Presidente bielorrusso a uma delegação de integrantes da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, segundo a agência de notícias oficial Belta.
Nesse sentido, o chefe de Estado bielorrusso defendeu “normas universalmente reconhecidas” e não aquelas que “o Ocidente está a tentar impor”.
Lukashenko tornou-se um importante aliado político e militar do seu homólogo russo, Vladimir Putin, após o início da ofensiva militar na Ucrânia em fevereiro de 2022.
Na semana passada, o Presidente da Bielorrússia participou nas comemorações do Dia da Vitória sobre os nazis na II Guerra Mundial – que é celebrado pela Rússia em 09 de maio -, em Moscovo.
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