“O Governo da República Checa será nomeado tal como o propus, ou seja, incluindo o candidato a ministro dos Negócios Estrangeiros”, declarou o chefe de governo nomeado, o conservador Petr Fiala, em conferência de imprensa após uma reunião com o Presidente para falar sobre o seu veto.
Zeman tinha questionado a idoneidade para assumir o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros de Jan Lipavsky, conhecido por se opor à influência da China e da Rússia e à transferência da embaixada checa em Israel de Telavive para Jerusalém, questões em que choca com a posição do chefe de Estado.
A negativa presidencial levou os líderes dos cinco partidos da coligação, desde conservadores até liberais, com o progressista Partido Pirata, a contemplar recorrer ao Tribunal Constitucional para dirimir as competências presidenciais.
Após a nomeação por Zeman, na sexta-feira, às 11:00 locais (10:00 de Lisboa), o novo Governo terá que obter a confiança do parlamento, onde tem o apoio de 108 dos 200 deputados.
Espera-se que a sessão de posse do novo executivo checo decorra a 12 de janeiro, 30 dias após a nomeação.
O novo Governo substituirá a aliança que mantiveram nos últimos quatro anos o Partido Social-Democrata e a formação ANO, do primeiro-ministro populista, Andrej Babis.
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