O presidente do Conselho de Administração do grupo Águas de Portugal (AdP), José Furtado, apresentou a sua demissão ao Governo, que já aceitou a renúncia, manifestando a vontade de “abraçar novos desafios profissionais”.
“O presidente do Conselho de Administração do grupo AdP, dr. José Furtado, aquando do início de funções do Governo, solicitou uma reunião à ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, a qual se realizou a 12 de abril. Nessa reunião, o dr. José Furtado colocou o lugar à disposição”, anunciou hoje, em comunicado, o Governo.
Segundo o Ministério do Ambiente e Energia, José Furtado, que ocupava o cargo há quatro anos, demonstrou vontade de “abraçar novos desafios profissionais”.
Maria da Graça Carvalho aceitou o pedido e foi acordado que o processo de transição “seria feito dentro de um quadro de normalidade”.
Um dia depois, José Furtado enviou uma carta a formalizar o seu pedido de renuncia, refere a mesma nota.
O Ministério do Ambiente e Energia agradece a José Furtado, esperando poder continuar a contar “com o seu contributo noutras funções públicas”.
Segundo o jornal, o gestor da empresa pública tinha colocado o seu lugar à disposição a 13 de abril perante a nova ministra da tutela, Maria da Graça Carvalho.
O início de um novo ciclo político numa altura que falta pouco mais e um ano para o fim do mandato terá pesado na decisão, explicou a mesma ao económico.
Recorde-se que nos últimos dias, o presidente da Águas de Portugal ganhou protagonismo por se ter oposto ao pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros ao Estado realizado no dia 29 de dezembro, que Fernando Medina usou para melhorar as contas públicas avançou também o ECO.
*Com Lusa
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